sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Até que ponto o jornalismo contribui para acabar com os vários tipos de "fome" dos brasileiros?

Luiz Carlos de Paiva – estudante do 6º Período de Comunicação Social / Jornalismo (FAGOC)

O jornalismo como instrumento corajoso a favor da população representa uma arma contra qualquer tipo de opressão. O cidadão tem anseios variáveis que começam com a necessidade de um mínimo de dignidade até o direito de ir e vir, passando pela comunicação e defesa de expressão.


O veículo de informação muitas vezes usa da força política, poder financeiro e até da falta de oportunidade de trabalho para coibir o direito à livre expressão, direcionando os profissionais de mídia a seu favor, manipulando-os para que escrevam em uma direção que mais lhes convenha.


O Código de Ética do jornalismo dá ao profissional uma série de direitos seguida de vários deveres, resta saber quem está disposto, em um início de carreira e sem um lugar certo para trabalhar, vendo as contas pessoais e da família vencendo, a exigir esses direitos. Sim porque os deveres não tenham dúvida que lhe serão cobrados.


Alguns profissionais, principalmente depois de atingirem certa independência financeira ou mesmo por puro ideal, se jogam em defesa dos direitos do cidadão e é por este motivo que a sociedade não fica totalmente à mercê dos poderosos, sejam eles políticos ou não.


Um jornalismo sério, independente e com respeito aos direitos do cidadão, levanta suas dúvidas, mazelas e sofrimentos, e apresenta respostas, alívios e sai na defesa de um povo simples e que precisa de bem pouco para completar a felicidade de ter nascido neste paraíso.


Cabe às escolas prepararem os cidadãos e às faculdades de comunicação como a FAGOC orientar, como tem feito, os futuros formadores de opinião para o lado da defesa dos direitos sociais, tornando o Brasil um país mais equânime, justo e livre das algemas usadas pela conveniência de uma sociedade que ainda guarda resquícios do domínio europeu.



Somos um povo livre, digno e trabalhador e o jornalismo pode e deve ser o difusor e cobrador desses direitos e deveres.

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