terça-feira, 28 de abril de 2009

CONVITE Título Maria de Loreto Camiloto Rocha

IMLOR marca os seis anos de sua fundação com homenagem a pessoas que trabalham ou trabalharam por Ubá

O Instituto Maria de Loreto Camiloto Rocha – IMLOR – promove, no dia 30 de abril, às 19 horas e 30 minutos, na Câmara Municipal de Ubá, a entrega do Título Maria de Loreto Camiloto Rocha – Mérito Cidadania 2009, para homenagear aqueles que trabalharam e trabalham em prol do bem comum. A iniciativa marca os seis anos de fundação da entidade, criada em 30 de abril de 2003.


O evento visa reverenciar a memória de Maria Loreto Camiloto Rocha, cidadã que foi a verdadeira guardiã da Educação, da História e da Cultura de Ubá e também conservar sua memória viva. Alguns critérios foram observados para a escolha dos homenageados: Personalidade nas Tradições Culturais, Personalidades na Educação Formal, Personalidade na Educação Informal, Personalidades na Ação Social. Haverá ainda, nesta 1ª Edição, uma homenagem a um membro do IMLOR, representando todos aqueles que tanto trabalharam para a criação do Instituto. Este título será entregue anualmente, em sessão solene, por ocasião do aniversário da instituição.


Homenageados:


Pela Educação Formal- Professora Maria de Lourdes Campos, Professora Magda, Teixeira Bigonha Gazolla, Professora Maricelma Marangon


Pela Educação Informal- José Dias de Oliveira (Tênis de mesa),O Cabo PM Geremias de Magalhães Pereira (PROERD),Sargento Alexandre (Tiro de Guerra)


Pela Ação Social- Celeida Montanha (Pastoral Carcerária,Ângela Teixeira de Paula (FEMAC,Márcia Sueli de Souza Freitas (Lar João de Freitas)


Pelas Tradições Culturais - Evandro de Castro Dorigueto


Pelo IMLOR, representando os fundadores do Instituto - Professora Zuleica Evangelista Andrade (Presidente do SIND-Ute)



Taís Alves - jornalista -secretária do IMLOR

Intercom Sudeste é na semana que vem

INTERCOM SUDESTE 2009

XIV Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste

Tema central: Comunicação, Educação e Cultura na era Digital

De 7 a 9 de maio de 2009 – Rio de Janeiro – RJ



Sede: UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Endereço: Escola de Comunicação. Av. Pasteur, 250 Fundos - Praia Vermelha
Telefone para contato: (21) 3873 5067 e 2295 9449
E-mail: intercomsudeste2009@eco.ufrj.br
Site Oficial: http://intercomsudeste2009.blogspot.com
e http://www.eco.ufrj.br/intercomsudeste2009



O INTERCOM NACIONAL SERÁ EM CURITIBA

É o maior e mais importante evento acadêmico de Comunicação da América Latina, reunindo anualmente professores de graduação e pós-graduação, coordenadores de curso das principais faculdades de Comunicação do país, pesquisadores da área vindos de toda a América Latina e profissionais de publicidade, jornalismo, relações públicas, rádio, TV e cinema.



INFORMAÇÕES DO SITE: http://www.intercom.org.br

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Jornal do Brasil completa 118 anos entre o saudosismo e a esperança

Fonte: Da Redação do site Comunique-se

O Jornal do Brasil viveu momentos áureos e, por problemas financeiros, entrou numa crise sem precedentes. Foi então vendido para Nelson Tanure, em 2001. Quem trabalhou no JB nas décadas de 50, 60 e 70 deve lembrar com saudades de um diário que fez história no jornalismo brasileiro. Fundado em 1891, completou 118 anos no dia 09/04.


A mudança para as mãos de Tanure é condenada por uns, mas defendida por outros. Para Fritz Utzeri, que trabalhou no JB entre 1968 e 2001, ocupando, entre outros cargos, o de diretor de redação, o atual jornal está longe de ser o que foi. “Não há a menor possibilidade de compararmos o antigo JB com o atual. O título é apenas uma mera coincidência, embora grandes figuras ainda escrevam para o jornal e trabalhem lá, como Evandro Teixeira [editor de Fotografia]. Eu diria que hoje trata-se de um estelionato contra o leitor”.


Já Wilson Figueiredo, que trabalhou no diário de 1957 a 2005, cuidando principalmente da área editorial, vê a compra com outros olhos. “O Tanure impediu que um jornal de mais de cem anos morresse. Foi ótimo ter alguém disposto a comprar o jornal. E o modelo que ele lançou foi pioneiro. Já há outros jornais seguindo esse novo formato [algo próximo ao berliner], como O Dia. É uma forma de reduzir custos. Outra reforma que o JB fez recentemente está na medida dos conceitos do empresariado do setor. Você foge da tirania do jornalismo clássico, dá mais espaço a comentários, opinião, do que notícia. São mais de 50 pessoas especializadas nos mais diversos assuntos. Se o governo muda a política cambial, amanhã tem algum especialista para tratar desse tema. Acho que o jornal é melhor do que era no começo, quando o Tanure comprou. E não acho que está tudo perdido. Acho que o jornal está se reencontrando”.



Os problemas

“Quando o JB começou a dar certo, teve um precedente importante: era o jornal das cozinheiras. Ou seja, sobrevivia graças aos classificados, principalmente de quem procurava empregadas domésticas. Até que o Conde [Pereira Carneiro] morreu e a Condessa se convenceu de que era possível que o JB passasse por uma reforma [conduzida por Amilcar de Castro]. Nos anos 50 ela pensou cautelosamente porque a receita dos anúncios sustentava o jornal. Foi tudo muito bem planejado. Foram mais de dois anos experimentando, rearrumando aqui e ali até fazer a reforma”, recorda Figueiredo. O retorno financeiro dos investimentos, conta ele, demorou dois anos, mas como os classificados sustentavam o jornal, isso não foi problema.


Uma das qualidades do JB lembrada tanto por Figueiredo como por Fritz, era a liberdade para se trabalhar. “O JB era um jornal aberto, não tinha compromisso político”, diz Figueiredo.


Fritz lembra que os jornalistas do JB tinham “orgulho de vestir a camisa da empresa”. Ele diz que começou no jornal quando o JB vivia sua melhor fase. “Só a reportagem e a editoria Geral tinham cerca de 60 pessoas. Hoje duvido que o JB inteiro tenha isso de repórteres. Tínhamos correspondentes no mundo inteiro, até no Japão.”


Mas como já destacou Otto Lara Resende, um grave problema dos jornais brasileiros foi investir em suas sedes. Ele dizia que jornal que faz edifício está cavando um túmulo. E foi o que aconteceu com o JB. Na década de 60, o JB comprou um terreno para construir o que era conhecido como “elefante branco”. Financiou a construção do prédio e sua direção não foi cautelosa na hora de liquidar a dívida. “Deixaram a dívida ser tomada pela inflação”, lamenta Figueiredo. No início dos anos 70, deixou o endereço na Av. Rio Branco, no Centro do Rio, para ocupar o prédio na Av. Brasil.


“Naquela época tinha até arquiteto residente cuidando da obra. Para colar uma coisa na parede, a gente tinha que pedir autorização. Eu tinha uma amiga que cobria Turismo que tinha uma lâmina de fórmica, cor de abóbora vivo, bem na frente dela. Não dava pra olhar para aquela parede, eu ficaria com dor de cabeça. Não podia pendurar coisas. A irracionalidade e má administração levam isso”, analisa Fritz.


A guerra dos classificados colaborou para os problemas financeiros do JB. O Globo passou a investir tanto nos anúncios que ganhou espaço.


Manuel Francisco do Nascimento Britto, genro do Conde e Condessa Pereira Carneiro, que assumiu o comando do JB com o afastamento da sogra, se viu em apuros financeiros. Os salários passaram a atrasar e a qualidade do jornal a cair. Em 2001, Nelson Tanure fez uma proposta de arrendamento do JB.


Hoje, o jornal faz parte da Companhia Brasileira Multimídia (CBM), composta também pela Gazeta Mercantil, outra marca arrendada por Nelson Tanure.

Belo Horizonte recebe encontro de professores de jornalismo

Da Redação do site Comunique-se


Um debate inicial sobre as novas propostas curriculares para o ensino de jornalismo no Brasil abriu o 12º Encontro Nacional de Professores de Jornalismo nesta sexta-feira (17/04), em Belo Horizonte. A discussão sobre as diretrizes do curso promovidas pelo MEC reúne coordenadores de cursos de jornalismo em todo o país.


Apesar do tema central do evento, promovido pelo Fórum Nacional de Professores de Jornalismo, ser "O ensino de jornalismo nas universidades: impactos na prática profissional e conquistas para a sociedade", assuntos como o julgamento do STF, onde a lei de imprensa e a exigência do diploma são contestados, serão abordados.


Outras reflexões acadêmicas terão espaço em seis grupos de pesquisa, onde serão apresentados 76 trabalhos. O evento acontece em três instituições de ensino da capital mineira: Faculdades Pitágoras, UNA e Uni-BH.


As atividades podem ser acompanhadas pelo blog e pelo perfil no Twitter do evento. Outro blog foi criado especificamente para a discussão sobre as novas diretrizes para o ensino do jornalismo.

terça-feira, 7 de abril de 2009

DIA DO JORNALISTA

Parabéns! Dia 07 de abril é o nosso dia e aniversário da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Fundada no Rio de Janeiro (RJ), em 1908, devido à sua importância na vida da categoria e da vida nacional, o dia de sua fundação foi definido como o Dia Nacional do Jornalista.


Com a criação da ABI, os jornalistas tomaram um forte impulso na luta pela conquista da dignidade da profissão. Novos marcos vieram com os avanços na regulamentação da profissão, com as primeiras leis e decretos nas décadas de 1930 e 1940 e, finalmente, com o Decreto 972, de 1969, que estabeleceu a necessidade da formação universitária específica para o exercício do jornalismo na maioria das funções jornalísticas, que hoje encontra-se sob ameaça e em debate na justiça brasileira.


Os avanços conseguidos posteriormente, também foram fundamentais. Entre eles, a criação dos Sindicatos (o de São Paulo surgiu no dia 15 de abril de 1937), a criação da FENAJ em 1946 e a conquista do piso salarial, resultado da greve vitoriosa de 1961. Agora, em 2009, temos novos e importantes desafios: a derrubada da atual Lei de Imprensa e a manutenção da nossa regulamentação profissional.


Nossa luta em defesa da profissão e da nossa dignidade profissional continua.
Lute e defenda-se!


Pela Democratização da Comunicação no Brasil. Além de campeões em desigualdade social no planeta, somos também um dos campeões em concentração da propriedade dos veículos de comunicação.


Site: O jornalista.com

quinta-feira, 2 de abril de 2009

De "bus"

Ouvi há alguns dias um comentário que me chamou a atenção e me estimulou a escrever sobre o mesmo. "Por que você anda de ônibus, menina? Você tem carro."


A pessoa se referia ao fato de eu ir todos os dias de ônibus para a Universidade e deixar meu carro na garagem. Essa amiga não teve outra intenção senão a de me incentivar a dirigir.


Faz tempo que tirei a carteira de motorista, porém, não sinto vontade de enfrentar o trânsito pesado da avenida Olegário Maciel, no bairro Industrial. É uma questão de opção.


No primeiro dia considerei uma pequena aventura. Entrei e já "paguei o maior mico", como dizem minhas sobrinhas. O pagamento é na porta da frente. Daí em diante, cada dia há uma novidade. Ônibus cheio em Ubá? Sim, ele vem lotado do Pires da Luz e na volta, próximo à Policlínica, no final da tarde, também.


Porém, quanto tenho aprendido! Donas de casas, trabalhadores, crianças voltando da escola, alunos da Apae, idosos... Trocadores e motoristas já conhecem os usuários, os chamam pelos nomes. Daqui a pouco também vou ficar conhecida nesta linha que pego.


Sempre utilizei o ônibus urbano e intermunicipal. Quando estudava em Juiz de Fora, todos os dias estava lá. Subia e descia para a UFJF. Hoje utilizo mais o Intermunicipal em minhas viagens semanais à Manchester Mineira.


Em minha cidade nunca tive o hábito de andar de ônibus. Aqui os locais são próximos. E também minha família sempre me carregou para baixo e para cima.


Aquela pergunta do início do texto foi acrescentada à outra afirmação de outro colega de trabalho nesta semana. "Aquele ônibus fedia a cheiro de gente". Essa frase me fez refletir sobre o papel do ser humano na sociedade em que ele vive. E também sobre a forma de ver o outro. O estar muito próximo de alguém, muitas vezes, incomoda. Ouvir a outra pessoa chateia. O homem não se vê como um semelhante, um igual. Ou será que o cheiro da gente que está no ônibus é diferente do seu?


É a velha história de que o que importa é o TER E PARECER e não o SER. Se você tem carro novo não pode frequentar certos lugares, não pode ser muito simples e humilde. Caso contrário, não terá seu reconhecimento como alguém capaz de desempenhar certas funções para a qual você é perfeitamente preparada. Porém, tem que parecer alguém mais imponente, digno de respeitabilidade pela forma como se veste ou como chega ao trabalho (de carro, de ônibus, a pé...)


Que país é esse? O SER é infinitamente mais importante do que o TER ou o PARECER TER. Não importa o que temos no bolso, qual a atividade exercemos. Se estamos em cargo de chefia ou se somos subordinados. Isso não nos torna melhores do que ninguém e muito menos com cheiro diferente.


Acorda pessoal! Sou o que quero ser e não vou mudar porque as pessoas pensam que eu deva ser diferente pelo que faço ou pelo que me preparei durante a vida.



Um abraço