quarta-feira, 22 de julho de 2009

Gentileza gera gentileza

Taís Alves - Texto publicado no jornal Diário de Notícias, em Ubá, no dia 10 de julho de 2009

Você acredita em gnomos, vida após a morte ou simplesmente no amor? Desde que nascemos somos convidados a crer em uma série de afirmações que nos são apresentadas como verdadeiras pela ciência, por nossos familiares ou pelos adeptos de alguma religião. Várias foram comprovadas e viraram teses; outras nem tanto. E, mesmo assim, continuamos acreditando.


Acreditar em determinadas situações faz bem ao ser humano, mesmo que elas nunca cheguem a ser confirmadas. Quantas e quantas vezes já ouvimos falar em pessoas que têm o dom de ajudar às outras e dedicam ou dedicaram suas vidas a salvar vidas. E isso realmente aconteceu.


Algumas acreditam em chás milagrosos, receitas caseiras do tempo da vovó. O que determina se eles vão lhe trazer uma melhora ou não? Muitas vezes simplesmente o poder de acreditar. Já se fala há muito tempo que a capacidade da mente é imensurável.


Autores do mundo inteiro escrevem milhares de obras, ressaltando o poder da mente humana e a necessidade de se ter fé.


Chegamos a um ponto em que o acesso às informações é imediato e irrestrito. Nossa vida é tão corrida que sentimos a necessidade de acreditar em algo mais. E quem pode questionar isso. A ciência desenvolver tantos artifícios para responder às necessidades do homem que esse mesmo homem busca algo em que possa se apegar. E isso é muito positivo. Tudo o que nos faz bem e não prejudica ao próximo está valendo.
A correria é tão grande que muitos não acham tempo para um simples sorriso, para ouvir o outro, para ajudar alguém a atravessar a rua. As pequenas gentilezas, muitas vezes, se tornam raras. E quando, por exemplo, alguém para no sinal para nos deixar atravessar, achamos que existe algo de errado.


Se você presta um favor à determinada pessoa, alguns pensam que quer algo em troca. Se você chega mais cedo ao serviço é porque deseja um aumento ou está querendo ficar bem com o seu supervisor ou gerente.


Consultórios de psicólogos, psiquiatras e terapeutas no mundo inteiro recebem pessoas que pagam para serem ouvidas porque não há ninguém para fazer isso no trabalho, na família ou em seu ambiente social. E quem não tem dinheiro para pagar? Vive com seus desafios, clamando pela atenção do outro.


Pessoas sensíveis, capazes de respirar fundo, parar um instante, escutar até mesmo as vitórias de um amigo, não podem ser tão escassas. Existem muitas, temos milhões no mundo. Algumas estão escondidas, é verdade. Mas nunca é tarde para elas se apresentarem em pequenas atitudes.

domingo, 5 de julho de 2009

Arraiá da UEMG 2009




A festa aconteceu no estacionamento da feira municipal em Ubá no dia 26 de junho. A organizaçaõ foi dos alunos dos cursos de Design de Produto, Química e Biologia. Muita música, sorteio de prêmios e animação marcaram o evento que deve virar tradição na cidade.