quinta-feira, 28 de junho de 2012

Reações humanas

Nos últimos anos tenho lido bastante sobre inteligência emocional, principalmente para tentar entender um pouco melhor o ser humano. Às vezes nos deparamos com situações inesperadas em que a atitude do outro nos surpreende negativamente. E nos damos conta de que o quociente emocional de cada um deveria vir escrito na testa. Vocês concordam com isso? O índice viria como se fosse um manual de como lidar com aquele indivíduo nos períodos críticos, em que o mau humor estivesse lá nas alturas.

Poderia ser assim: "não fale nada comigo hoje, porque estou com a macaca". Ou:"se você não vai me elogiar, cale a boca, eu não sei ouvir críticas". Isso facilitaria a convivência com muita gente. Brincadeiras à parte, o mais simples seria que as pessoas tomassem consciência de que viver em sociedade é maravilhoso e que ninguém consegue ser feliz isoladamente ou "atacando" verbalmente quem não concorda com a opinião do outro.

Além disso, algumas pessoas poderiam acordar de manhã e perceber que o mundo não gira em torno delas. E que, ao chegar ao trabalho, ou ao acessar uma mídia social, por exemplo, tivesse a noção de que todos têm problemas e que os seus não são mais importantes que os de ninguém.

Percebo que as pessoas andam impacientes, querem respostas imediatas e acreditam que os outros estão à disposição deles, na hora em que precisam. Isso seria o máximo, mas não é a realidade.

O mais difícil de engolir é quando não há consciência de seus próprios erros e alguns indivíduos precisam achar um culpado para suas derrotas.Fica mais fácil culpar o outro, mesmo que lá no fundo, saibamos que a nossa parte não foi realizada do jeitinho que precisava.

Não existe nenhuma fórmula mirabolante para melhorar a convivência em sociedade. Basta sabermos os nossos limites e termos noção de nossos deveres também. Hoje o que vejo é que as pessoas só querem os direitos e se esquecem de suas obrigações. Vocês também sentem isso?

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Encontro com Fátima Bernardes: expectativas de manhãs mais produtivas na Globo

Nesta segunda-feira, jornalistas, comunicadores e o público em geral esperavam com ansiedade a estreia do programa Encontro com Fátima Bernardes, na Rede Globo. Durante toda a semana as demais atrações da emissora já davam "um gostinho" sobre as novidades. O projeto é ousado e vem para preencher uma lacuna nas manhãs da TV Globo. Há algum tempo, a Rete TV e a Record já apostam em programas jornalísticos e entrevistas ao vivo para prender a audiência. Ninguém melhor do que Fátima Bernardes para abraçar esse desafio. Hoje li algumas críticas negativas sobre a atração. Prefiro acreditar que o programa vai ser um sucesso e que a sociedade terá um espaço para debater os seus problemas cotidianos e se informar sobre como proceder em determinadas situações. Vamos ter um pouco de paciência com o formato, com os temas. Acredito que a dinâmica irá se firmando com o passar do tempo e com a participação do telespectador. Afinal, a atração, pelo menos hoje, foi recheada de boas histórias.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A força das palavras

O mês de junho já é bem característico para os professores. Provas para corrigir, diários eletrônicos para preencher. Alunos "sumidos" que aparecem do nada lhe chamando de queridinha. Isso faz parte e até me divirto. Mas uma das consequências de tanto trabalho é que ando meio sem tempo para escrever por aqui. Ressalto que é por uma boa causa. Entre dezenas de trabalhos para corrigir, participação em eventos, reuniões, não estava achando um tempinho para relaxar e produzir algumas linhas. O que me motivou a achar alguns minutinhos foi uma mensagem que recebi recentemente. Ela me fez ter noção de quão importante é a nossa responsabilidade em dizer ou escrever sobre algo. Com essa "loucura" de quantidade de informação difundida pela internet, às vezes não nos damos conta de que produzimos ou emitimos opinião para um número infinito de pessoas. Perdemos um pouco o controle sobre a dimensão disso tudo. A mensagem dizia que as poucas linhas que escrevo por aqui têm ajudado alguém a passar alguns minutos do dia lendo e refletindo sobre a vida. Só por isso já vale à pena continuar por aqui. Prometo ser mais assídua neste espaço. Daqui a pouco terei um pouco mais de tempo. Por ora, deixa eu correr, porque hoje vou aplicar prova. Beijo